quarta-feira, dezembro 12, 2007

Quem me dera...




O dom da memória selectiva....

sexta-feira, novembro 30, 2007

Para ti, Princesa




PARABÉNS!
5 anos de felicidade
De ternura
De amor
De força
De preocupação...
De carinho
De gargalhadas
De descobertas
De aventuras
De viagens pelo mundo dos sonhos
Obrigada, Princesa
Parabéns e muitos, muitos anos de vida
(P.S.: Prometo que voltaremos ao castelo encantado, em breve...)

segunda-feira, novembro 19, 2007

Adeus



Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,

e o que nos ficou não chega

para afastar o frio de quatro paredes.

Gastámos tudo menos o silêncio.

Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,

gastámos as mãos à força de as apertarmos,

gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.



Meto as mãos nas algibeiras

e não encontro nada.

Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!

Era como se todas as coisas fossem minhas:

quanto mais te dava mais tinha para te dar.



Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!

E eu acreditava!

Acreditava,

porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,

no tempo em que o teu corpo era um aquário,

no tempo em que os teus olhos

eram peixes verdes.

Hoje são apenas os teus olhos.

É pouco, mas é verdade,

uns olhos como todos os outros.



Já gastámos as palavras.

Quando agora digo: meu amor...

já não se passa absolutamente nada.



E, no entanto, antes das palavras gastas,

tenho a certeza

de que todas as coisas estremeciam

só de murmurar o teu nome

no silêncio do meu coração.



Não temos nada que dar.

Dentro de ti

Não há nada que me peça água.

O passado é inútil como um trapo.

E já te disse: as palavras estão gastas.



Adeus.





Eugénio de Andrade

sábado, novembro 17, 2007

Fever...



Never know how much I love you
Never know how much I care
When you put your arms around me
I get a fever that's so hard to bear


You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever, in the morning
Fever all through the night


Sun lights up the daytime
And moon lights up the night
I light up when you call my name
And you know I'm gonna treat you right


You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever, in the morning
And fever all through the night


Everybody's got the fever
That is something you all know
Fever isn't such a new thing
Fever started long ago


Romeo loved Juliette
Juliette she felt the same
When he put his arms around her
He said, Julie, Baby
You're my flame


Thou giveth fever
When we kisseth
Fever with thy flaming youth
Fever, I'm afire
Fever, yeah, I burn, forsooth


Cap'in Smith and Pocahontas
Had a very mad affair
When her daddy tried to kill him
She said, Daddy
Oh, don't you dare


He gives me fever
With his kisses
Fever when he holds me tight
Fever, I'm his misses
So Daddy, Won't you treat him right


Now you've listened to my story
Here's the point that I have made
Chicks were born to give you fever
Be it Fahrenheit or Centigrade


They give you fever
When you kiss them
Fever if you live and learn
Fever, 'till you sizzle
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn



sexta-feira, novembro 09, 2007

Próxima Viagem:


New York City

SONHOS...































Lado a Lado

Mas tão longe...



«Somos dois caminhos paralelos

Vamos pela vida lado a lado

Doidos que nós somos

Loucos que nós fomos

Nem sei qual é de nós mais desgraçado



Lado a lado meu amor mas tão longe

Como é grande a distância entre nós

O que foi que se passou entre nós dois que nos separou

Porque foi que os meus ideais morreram assim dentro de mim


Ombro a ombro tanta vez mas tão longe

Indiferença entre nós quem diria

Custa a crer que tanto amor tão profundo amor tenha acabado

E nós ambos sem amor lado a lado


Fomos no passado um só destino

Somos um amor desencontrado

Doidos que nós somos

Loucos que nós fomos

Não sei qual é de nós mais desgraçado»


segunda-feira, novembro 05, 2007

Parabéns



Mãe, avó, mulher...


Nada é mais importante do que ver-te sorrir, sentir o teu abraço, apertado e forte, sensível e quente, tão quente...


Só nos teus braços me sinto outra vez menina, criança, segura.


E sei que a minha filha também encontra o mundo no teu colo.


És exemplo a seguir,


és poço de força, de vulnerabilidade...


Só tu consegues ler os meus olhos, sem que diga uma única palavra... e eu respondo-te, também em silêncio.


És o porto de abrigo da família e amamos-te. Muito.


Tu sabes.


Parabéns, Mãe, Avó, Mulher!

segunda-feira, outubro 15, 2007

MAMÃ...


O que quer dizer "mudar de vida"?


Quando é que me levas aos outros planetas? Só conheço a Terra...


O que é a República? (...) Porque é que mataram os Reis e as Princesas???


Quando é que me compras uma mana bebé? A mãe da C. comprou uma...


Não quero fazer 5 anos, não quero ser velhinha!


Estive todo o dia a trabalhar e os pequeninos só brincaram, nem têm que pintar dentro dos riscos nem nada...


Gosto tanto, tanto de ti! Vou desfazer-te com abraços...





M., 4 anos (ainda)

sábado, outubro 13, 2007

1992

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

So close no matter how far
It couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
And nothing else matters

Never cared for what they do
Never cared for what they know
But I know

I never opened myself this way
Life is ours, we live it our way
All these words I don't just say
And nothing else matters

Trust I seek and I find in you
Every day for us something new
Open mind for a different view
And nothing else matters

Never cared for what they say
Never cared for games they play
Never cared for what they do
Never cared for what they know
And I know

So close no matter how far
Couldn't be much more from the heart
Forever trusting who we are
No, nothing else matters



Homeward Bound

O acaso tem destas coisas.

Duas vidas que há muitos seguiram caminhos distantes, mas talvez paralelos.

Não sem antes prometerem este mundo e o outro.

Sem que nenhum dos dois acreditasse numa só jura.

Mas há sempre um regresso. Uma volta a casa.

Será?

sábado, outubro 06, 2007

Só Deus...


Tem os que mais ama.

Sei que estás por aqui,, a tomar conta, a ajudar, a rir das minhas coreografias, dos meus dotes vocais.

Sei que sim.

Mas não consigo deixar de me perguntar PORQUÊ?? Tão cedo...

Sei que fizeste a viagem da tua vida, viste o sol da meia-noite, milhares de kilómetros, para depois, à porta de casa...

Não compreendo.

Mas sei que estás por aqui.

Perto de Deus, mas por aqui.





quinta-feira, outubro 04, 2007

Telepatia

Fechar os olhos, ouvir, recordar...

Eu acredito.

segunda-feira, outubro 01, 2007

Hoje apetecia-me...



Pegar num guarda-chuva e sair por aí, nós os dois, agarrados.
A que saberão os teus beijos?
Molhados e abraçados, sentir a tua mão nas minhas costas, segura e forte.
Será que já nos cruzámos por aí?
E deixar-me levar.
Beber café. Muito e quente.
Comprar livros.
Ouvir música na rua e dançar.
Sempre nos teus braços.
Olhar-te e abraçar-te.
Será que já nos vimos?
Apetecia-me.




Onde estás?




sábado, setembro 29, 2007

Frank Sinatra My Way

Passou mesmo muito tempo, mas as crises não avisam antes de chegar...

Já nem me recordo da última vez que escrevi, embora tenha continuado a acompanhar os escritos dos mais próximos...

Muito se passou, coisas boas mas principalmente más.

E como perdi uma pessoa próxima, achei que poderia voltar a este mundo que ele adorava, e talvez assim falar com ele. Foi tudo tão rápido...

Mas estou de volta.

A todos que me visitavam, com quem aprendi, ri, chorei... (principalmente a ti Alex, que tão bem adivinhaste o meu desaparecimento, mais uma vez...) Ao ver os dias passar, fui tendo vergonha de voltar depois de tantos dias, e deixei passar...

Mas chega de justificações. Voltei.

E esta música, amigo, é só para ti.


terça-feira, fevereiro 13, 2007

Streptococcus Pyogenes



Mais conhecida como Escarlatina, causada pela bactéria acima ilustrada, eis o motivo da minha ausência...
À minha princesa, após dias de febres altas e o posterior aparecimento de manchas e borbulhas vermelhas, foi-lhe diagnosticada escarlatina. Só o nome assusta, mas não há bactéria que nos deite abaixo!
Felizmente, depois de uma semana de "quarentena", de noites em claro, com a ajuda da maravilhosa penincilina, já passou, ela já está de regresso à escola e eu ao trabalho...
Claro que o trabalho acumulou e, até voltar tudo à normalidade, não vou ter muita disponibilidade, mas é só por um tempinho...
Até já...

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Parabéns, Alex



When you're weary, feeling small,
When tears are in your eyes, I will dry them all;
I'm on your side. When times get rough
And friends just can't be found,
Like a bridge over troubled water
I will lay me down.
Like a bridge over troubled water
I will lay me down.

When you're down and out,
When you're on the street,
When evening falls so hard
I will comfort you.
I'll take your part.
When darkness comes
And pain is all around,
Like a bridge over troubled water
I will lay me down.
Like a bridge over troubled water
I will lay me down.

Sail on silvergirl,
Sail on by.
Your time has come to shine.
All your dreams are on their way.
See how they shine.
If you need a friend
I'm sailing right behind.
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind.
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind.



sábado, janeiro 27, 2007

Your Song



E ainda, também.

A whiter shade of pale

Porque sim...

Quelqu'un m'a dit

Talvez um dia, outra vez...
Bom fim de semana

sábado, janeiro 20, 2007

I am a Rock

A winter's day
In a deep and dark December;
I am alone,
Gazing from my window to the streets below
On a freshly fallen silent shroud of snow.
I am a rock,
I am an island.

I've built walls,
A fortress deep and mighty,
That none may penetrate.
I have no need of friendship; friendship causes pain.
It's laughter and it's loving I disdain.
I am a rock,
I am an island.

Don't talk of love,
But I've heard the words before;
It's sleeping in my memory.
I won't disturb the slumber of feelings that have died.
If I never loved I never would have cried.
I am a rock,
I am an island.

I have my books
And my poetry to protect me;
I am shielded in my armor,
Hiding in my room, safe within my womb.
I touch no one and no one touches me.
I am a rock,
I am an island.

And a rock feels no pain;
And an island never cries.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Patience...

Há quantos anos, há quanto tempo...

Crianças, ainda, mas com promessas, descobertas, vontades, desejos, ingenuidade...

Tempos inesquecíveis.

E esta música (só a música, sem o clip, porque as imagens são nossas...)

agora, do nada, traz todas essas memórias.

E faz-me sorrir.

Lembras-te?

Onde quer que estejas...


quarta-feira, janeiro 10, 2007

De passagem

Fechou-se em casa. Só.

Longe de todos aqueles que já não o acompanham.

Está velho. Gasto, sem vigor.

Já ninguém ouve o que diz, nem se preocupa com o que faz.

Recorda-se.

Já ninguém se importa, é evitado, como um outro qualquer problema sem solução.

Apenas o conforto do sofá lhe traz algum consolo, alguma paz, recordações...

Lembrou-se que, em tantos anos, nunca ali tinha estado sentado sozinho.

Sem televisão, sem ninguém.

Foram muitos anos.

A chuva que escorria pelas janelas fê-lo virar-se.

Também ele queria chorar, mas sem sucesso. Já não conseguia.

Só o alivio da despedida o fazia continuar.

Mas naquele dia, com chuva, acordou em paz. E sabia.

Voltou ao seu encosto e cobriu-se.

Fechou os olhos.

Morreu só.

E com a esperança de voltar a encontrá-la, do outro lado, de mão estendida.

De encontrar os braços que já eram seus.

Consta, na certidão de óbito.

Amor, com complicações derivadas de saudade crónica.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Novo Ano...

Novos dias, promessas renovadas, compromissos selados só à espera de serem quebrados, mais uma vez...

Este não foi apenas mais um ano que passou, foi um ano diferente, triste, que arrastou mágoa, desilusão. O que faz deste novo ano que já chegou uma maior preciosidade. Pior não pode ser... e não vai ser. Mais do que nunca estou determinada a ser feliz, a aproveitar cada dia, cada minuto, cada instante e encher-me de vida, deixar que me olhes nos olhos e me vejas feliz, sem lágrimas, como uma mãe deve ser e estar...

Com o meu novo Moleskine, lindo, perfeito, em branco...à espera de compromissos, de pensamentos, de desabafos, de tarefas inadiáveis. E sempre que chegar ao fim de mais um dia, ao pousar a caneta, dar-te um beijo de boas noites, ao aconchegar-te o lençol, eu sei que não desisti e que tudo isto vai valer a pena.

Fui inspirada por cada uma das doze badaladas, para querer mais, muito mais e melhor. Por mim, por ti, pelo dias azuis, felizes que aí vêm...

Feliz Ano Novo.