sexta-feira, novembro 30, 2007
Para ti, Princesa
sábado, novembro 24, 2007
segunda-feira, novembro 19, 2007
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
sábado, novembro 17, 2007
Fever...
Never know how much I love you
Never know how much I care
When you put your arms around me
I get a fever that's so hard to bear
You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever, in the morning
Fever all through the night
Sun lights up the daytime
And moon lights up the night
I light up when you call my name
And you know I'm gonna treat you right
You give me fever
When you kiss me
Fever when you hold me tight
Fever, in the morning
And fever all through the night
Everybody's got the fever
That is something you all know
Fever isn't such a new thing
Fever started long ago
Romeo loved Juliette
Juliette she felt the same
When he put his arms around her
He said, Julie, Baby
You're my flame
Thou giveth fever
When we kisseth
Fever with thy flaming youth
Fever, I'm afire
Fever, yeah, I burn, forsooth
Cap'in Smith and Pocahontas
Had a very mad affair
When her daddy tried to kill him
She said, Daddy
Oh, don't you dare
He gives me fever
With his kisses
Fever when he holds me tight
Fever, I'm his misses
So Daddy, Won't you treat him right
Now you've listened to my story
Here's the point that I have made
Chicks were born to give you fever
Be it Fahrenheit or Centigrade
They give you fever
When you kiss them
Fever if you live and learn
Fever, 'till you sizzle
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn
What a lovely way to burn
sexta-feira, novembro 09, 2007
Lado a Lado
Mas tão longe...
«Somos dois caminhos paralelos
Vamos pela vida lado a lado
Doidos que nós somos
Loucos que nós fomos
Nem sei qual é de nós mais desgraçado
Lado a lado meu amor mas tão longe
Como é grande a distância entre nós
O que foi que se passou entre nós dois que nos separou
Porque foi que os meus ideais morreram assim dentro de mim
Ombro a ombro tanta vez mas tão longe
Indiferença entre nós quem diria
Custa a crer que tanto amor tão profundo amor tenha acabado
E nós ambos sem amor lado a lado
Fomos no passado um só destino
Somos um amor desencontrado
Doidos que nós somos
Loucos que nós fomos
Não sei qual é de nós mais desgraçado»